Já mediu a extensão do seu amor hoje?


E eu já me machuquei inúmeras vezes nessa longa estrada chamada vida. Foram tantas quedas que já nem me recordo de algumas delas, embora ainda existam muitas cicatrizes espalhadas por toda minha alma.

Algumas vezes, agi por impulso, entre um batimento acelerado e um pensamento frenético. Na loucura de uma ideia simples, ou no mais espontâneo ponto de vista. Sentei, em silêncio, diante de um burburinho de lembranças passados e na presença de anseios futuros. 

E nada me meio a mente, além da certeza de que só restava ser melhor. Observei - entre a escuridão dos meu olhos fechados e a claridade que explodia em minha consciência - que nenhuma ligação com o receio, com o medo e com a covardia poderia me levar a qualquer lugar que não fosse essa confusão e incerteza que eu tinha. 

Uma parte de mim era insegura demais para nunca abaixar a cabeça para ninguém, meu lado medroso não me deixava dizer não a tudo o que eu queria deixar de lado por alguns segundos, e minha confusão era grande demais para ser empurrada para debaixo do tapete tantas vezes. 

Mas existia algo que sempre me deixou a um passo a frente, que me fez ter a condição de continuar também, continuar tentando dar a volta por cima, algo chamado amor

Quantas vezes eu já segurei o choro na frente das pessoas por ter medo de ser vista como alguém inferior e incapaz, e então aprendi a vencer esses obstáculos que mais pareciam paredes feitas de tijolos impenetráveis, e mesmo assim, tive amor por esse aprendizado.

Quantas vezes eu já desisti de tentar algo com medo de um novo fracasso, e depois me arrependia infinitamente por ter desperdiçado minhas únicas oportunidades, e mesmo assim, senti o quanto a vida era mágica e cheia de amor por ela continuar, apesar dos meus erros.

O amor que depositei nas coisas que tinha o prazer de realizar, como por exemplo, ouvir os corações abandonados de pessoas que eu não conhecia tão bem assim, apoiar o sonho de pessoas que também não faziam parte do meu grupinho de amigos.

E o amor presente na simples atitude de ser quem nasceu para ser, sem medo e ressentimento. 

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