There Is a Light That Never Goes Out? (Há Uma Luz Que Nunca Se Apaga?)


500 dias com ela não é uma história convencional, onde tem o mocinho que conhece a mocinha e os dois vivem felizes para sempre. Na verdade, esse filme retrata o lado obscuro de toda relação amorosa, a triste realidade do amor não correspondido. 

A trama tem como personagens principais um rapaz Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) que sempre teve a ideia de que só seria realmente feliz se encontrasse a garota perfeita, do outro lato tem a moça Summer Finn (Zooey Deschanel) que não compartilha da mesma ideia. 

Tudo começa quando Tom vê Summer pela primeira vez, instantaneamente ele se apaixona, fixando nela a ideia de garota perfeita. Ao passar dos dias, Tom vai cada mais idealizando a Summer, onde ele decide ter um relacionamento sério, todavia seria tudo perfeito se a moça quisesse esse tal compromisso. 

Summer não quer nada sério e deixa isso claro para Tom toda vez que estão juntos, ele embriagado pela paixão acaba ignorando e decide por si só ter um relacionamento sério. 

O fim dessa história é inevitável, Summer acaba rompendo com Tom; onde este não aceita o fim do relacionamento, passando por todas as fases dolorosas de um término. O que surpreende todos aqueles que estão assistindo o filme, é a reviravolta na vida da Summer, de uma garota que não queria namorar ninguém, acabou casando com alguém, mudando assim todo seu pensamento. 

Depois de todo sofrimentos, raiva e luto, Tom finalmente ergue a cabeça e começa a se dedicar ao seu maior sonho, ser um arquiteto. Após se recuperar totalmente de sua paixão, ele muda seus conceitos, não acreditando em destino ou em garota ideal, se arriscando até em um novo possível relacionamento. 

O que nos marca desse filme, é que na maioria das vezes nos apaixonamos pela ideia que criamos das pessoas e não pelo o que elas realmente são, Tom idealizou Summer esse tempo todo, ignorando totalmente suas diferenças. Fica também o conceito de que todos nós em algum momento da vida fomos o Tom ou a Summer, se não fomos, ainda seremos. Nem sempre assumiremos o papel do bobo apaixonado que sofre horrores após o término, do mesmo modo não seremos a pessoa desencanada que não se apega a ninguém. 

A vida é feita de idas e vindas, onde estamos em constante mudança e precisamos aceitar as perdas, nesse caso se trata da perda amorosa, onde aquela pessoa que parecia perfeita para você não está mais ao seu lado. Pode ser muito difícil encarar essa realidade, mas temos sempre que estar dispostos às mudanças, sofrer faz parte. Mas tem aquela hora que enxergamos que o melhor para nós é a nossa própria companhia, dai vem a melhor fase, o recomeço. 

❤ Resenha feita por Natasha Barbosa ❤

Comentários

  1. somos feitos de idas e vindas <3
    http://www.dosedeestrela.com.br/

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  2. Estou apaixonada por essa resenha! Já tentei assistir o filme uma vez e acabei caindo no sono, porém, hoje é certeza que assisto até o fim. Deepois de ler esse texto fiquei bem animada. Tu escreve bem demais!
    www.carolinapelicer.com

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    1. Muitoo obrigada mesmo ❤!
      E é um excelente filme que vale mtoo a pena assistir!

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