Não sei porque me veio a cabeça a ideia de escrever esse texto quando existem diversos outros a serem postado, mas acho necessário colocar dentro de alguns parágrafos, o peso do mundo, ou pelo menos o peso que eu tenho carregado. 

Às vezes, a vida vira de cabeça pra baixo e parece que nenhum de nós vai conseguir colocar cada coisa em seu devido lugar, e eu tenho que admitir que ninguém é de ferro e que carregamos machucados ainda em processo de cicatrização e alguns outros já curados totalmente. Alguns andam em círculos e outros permanecem parados, e eu não sei onde me encontro, não sei se estou seguindo em frente, parada, ou caminhando em círculos, me parece que os três ao mesmo tempo. 

Nessa longa estrada em que não sabemos o lugar exato em que vamos parar, eu me perdi uma centena de vezes, mesmo com o mapa em mãos e todos os sinalizadores apontando para a mesma direção. Não sei se é fraqueza minha. 

Talvez seja, embora não pareça, porque eu consigo, mas nesse longo histórico de conseguir, tudo o que me falta é olhar para dentro, é sentir um pouco mais de mim em mim mesma, e é isso que falta e que me faz enxergar apenas a direção oposta a tudo o que venho buscando. 


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