Não dá pra arrumar o passado
Ela só quer arrumar a bagunça que ficou, depois de tudo em sua vida virar uma confusão sem controle, que nem mesmo ela é capaz de entender. Mas não dá pra fingir que nos últimos anos a sua vida não se transformou em um redemoinho de problemas e dor de cabeça. Simplesmente não dá pra fugir.
Ela se arrependeu de um monte de coisas que fez e principalmente das coisas que deixou de fazer, porque de algum jeito essas coisas fazem uma falta danada na sua vida, mesmo sabendo que talvez algumas delas pudessem dar errado e outras não, mas não importa, porque o passado já era.
Queria voltar no tempo e refazer as suas escolhas, principalmente as que não deram em lugar algum, queria não remoer tanto o passado ao pensar que nenhuma das suas decisões pareceram certas, mas é difícil ignorar todo o passado, tudo o que ficou pra trás encontrou um jeito de voltar, e bem devagar, ela vai sobrevivendo ao que não pode mudar.
Ela queria voltar àquela época num piscar de olhos, mudar alguns detalhes, refazer sentimentos, repensar as escolhas e viver tudo de novo, com outra intensidade, com outra visão e carregando um amor próprio no lado esquerdo do peito, porque nesse passado que ela se recusa a esquecer, se perdeu de si mesma ao ouvir o que tantas pessoas diziam, o que o mundo inteiro queria falar.
Aos poucos, ela está organizando a desordem que ficou, apagando o passado, e tentando remendar os buracos que o tempo lhe causou, mas não é fácil como apagar uma palavra errada com uma borracha ou arrancar as páginas daquele diário fingido que nada daquilo aconteceu. Ela tá tentando. Refazendo. Seguindo em frente até o lugar mais próximo, até tudo ficar para trás, porque não dá pra arrumar o passado, mas dá pra mudar e continuar indo em frente.
Ela se arrependeu de um monte de coisas que fez e principalmente das coisas que deixou de fazer, porque de algum jeito essas coisas fazem uma falta danada na sua vida, mesmo sabendo que talvez algumas delas pudessem dar errado e outras não, mas não importa, porque o passado já era.
Queria voltar no tempo e refazer as suas escolhas, principalmente as que não deram em lugar algum, queria não remoer tanto o passado ao pensar que nenhuma das suas decisões pareceram certas, mas é difícil ignorar todo o passado, tudo o que ficou pra trás encontrou um jeito de voltar, e bem devagar, ela vai sobrevivendo ao que não pode mudar.
Ela queria voltar àquela época num piscar de olhos, mudar alguns detalhes, refazer sentimentos, repensar as escolhas e viver tudo de novo, com outra intensidade, com outra visão e carregando um amor próprio no lado esquerdo do peito, porque nesse passado que ela se recusa a esquecer, se perdeu de si mesma ao ouvir o que tantas pessoas diziam, o que o mundo inteiro queria falar.
Aos poucos, ela está organizando a desordem que ficou, apagando o passado, e tentando remendar os buracos que o tempo lhe causou, mas não é fácil como apagar uma palavra errada com uma borracha ou arrancar as páginas daquele diário fingido que nada daquilo aconteceu. Ela tá tentando. Refazendo. Seguindo em frente até o lugar mais próximo, até tudo ficar para trás, porque não dá pra arrumar o passado, mas dá pra mudar e continuar indo em frente.
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