Ela não tirou a minha liberdade

Na verdade, ela me deu o mundo inteiro dela pra mim. Me mostrou um jeito novo de encarar a vida, um jeito só dela, mas que acabou me surpreendendo. Cada pedacinho dela ainda é uma surpresa pra mim, e ao mesmo tempo, tudo o que eu mais quero é conhecê-la como ninguém havia feito antes. Ela conseguiu me mudar, porém nunca se quer exigiu qualquer mudança de mim, até implicou com as minhas manias, mas exigir que eu mudasse, nunca. Apenas aconteceu. 

E diante de uma garota dessas, é difícil não se deixar abalar. 

Ele vai, mas sempre volta. Pode passar uma semana, dois meses ou três anos, mas ele volta. E eu sorrio feito boba, como se fosse a primeira vez que ele vem. Mas não é. Já deve ser a centésima quinta ou sexta vez que ele chega de mansinho e se instala no meu peito inquieto, que sempre foi todinho dele. E a gente se abre, e se ama, e se deseja, e se sente, e se entrega. Que o tempo longe nem existe mais e somos tão um do outro, tão da gente, que o resto é tão bobo, tão sem sentido. Eu sou dele, sei disso. E pode passar o tempo que for, ele sempre vai ser meu também.



Não é sempre que a gente encontra por aí uma pessoa que muda 

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